quarta-feira, 10 de junho de 2015

A Arte Barroca no Brasil do século XVIII e início do XIX




Arte barroca no Brasil

Igreja de São Francisco de assim - Ouro preto (primeira importante obra de Aleijadinho)

O barroco apareceu no Brasil através de jesuítas. Influenciados pelos modelos europeus, esses religiosos trouxeram o estilo que, por ser baseado em  traços exagerados, fazia com que a população aqui vivente compreendesse melhor a religião católica e absorvessem todo o sentimento nela presente.


Nossa senhora das dores - Aleijadinho


Manuel da Costa Ataíde

Ascensão de Cristo - Manuel da Costa Ataíde

Essa população era formada por indígenas, escravos e comerciantes que, muitas vezes, só conseguia interpretar os valores da catequese com a imponência de imagens complexas e ornamentos que tornavam evidente a santidade e majestosidade da religião.
Esse estilo costumava aparecer na construção de igrejas e em imagens religiosas que surgiam nos centros urbanos. Era comum o uso de madeira e pedra sabão na produção de colunas e esculturas.

Como na Europa, existia a preocupação em se insinuar movimentos dramáticos, usando linhas curvas e construções gigantescas, onde tudo chamava a atenção de quem via. As obras tinham sempre um cunho religioso e sofisticado.

Havia extremo dinamismo, exibia cenas como se contasse histórias, sempre com muito drama, cultivando os contrastes.

Na época destacaram-se o escultor Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho (cuja história conhecemos) e o pintor Manuel da Costa Ataíde. Eles viveram o auge do estilo e criaram um modelo próprio que eliminava alguns excessos quando comparados com as obras .
europeias
Anjo com o cálice da paixão - Aleijadinho
Os doze profetas - Aleijadinho

Na literatura nota-se um uso exagerado de figuras de linguagens principalmente metáforas, antíteses e paradoxos. Assim como pessimismo, linguagem rebuscada e exageros.

A essência da arte barroca era decorar e confirmar a fé e tradições cristãs.


Mosteiro de São Bento - Rio de Janeiro

Igreja de São Francisco - Bahia

Beatriz Siqueira  9897522084
Fabio Nunes       8830398556
Isabela Suelen    8067828070
Lylian Sâmeque 9902001670








segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Arte Barroca Portuguesa – Música e Pintura Sacra;

  • 1. A Arte Barroca em Portugal


  • 2. O Barroco em Portugal desenvolveu-se entre 1580 e 1756. 
    O Barroco apareceu quando Portugal estava sob domínio Espanhol.
    Atingiu o seu esplendor na primeira metade do séc. VIII com D. João V.
    Nesta altura da História o Barroco era denominado por Barroco Joanino.
    As remessas de ouro do Brasil permitiram que D. João V chamasse artistas estrangeiros e mandasse realizar várias obras de arte.
    História


  • 3Grandes obras de arte foram construídas durante o período barroco em Portugal, entre elas podemos destacar as seguintes: o Converto de Mafra, cujo arquitecto foi Ludovice, envolveu na sua construção milhares de trabalhadores e possui uma magnífica biblioteca de 88 metros de comprimento.
    Grandes Obras

  • 4. Convento de Mafra

5. Clérigos
Contudo foi no Norte do País que o Barroco teve maior força através de inúmeras construções, como o Palácio do Freixo e a Torre dos Clérigos no Porto, Solar de Mateus em Vila Real, Igreja e escadaria dos Cinco Sentidos do Bom Jesus em Braga e o Santuário de Nossa dos Remédios em Lamego.

6. Solar de Mateus .
Santuário N.S. Remédios
Palácio do Freixo
  • 7. Escultura
    Foi na Escultura que o Barroco teve das manifestações mais ricas, através de estátuas e talhas douradas.
    A marca dos artistas portugueses fez-se sentir em talhas douradas, painéis de azulejo e estátuas que embelezavam igrejas, salões, escadarias e jardins.
     
  • Escultura barroca portuguesa do século XVIII, com autoria de Dionísio e António Ferreira (pai e filho) Presépio da Igreja da Madre de Deus
  • 8. Outras artes, como a pintura e a música também se destacaram no barroco português.
    Carlos Seixas, na música
     e Vieira Lusitano, na pintura foram os artistas que mais se destacaram nessas áreas.
    Pintura e Música
    Atentado contra D. José,
     

    de Vieira Lusitano
Carlos seixas

Vieira Lusitano

Atentado contra D. José





domingo, 7 de junho de 2015

Música Barroca

Música Barroca é toda música ocidental correlacionada com a época cultural homônima na Europa, que vai desde o surgimento da ópera por Claudio Monteverdi no século XVII, até a morte de Johann Sebastian Bach, em 1750.
  A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves. 
Características principais do Barroco: Entre as características mais importantes do período estão o uso do baixo contínuo, do contraponto e da harmonia tonal, em oposição aos modos gregorianos até então vigente. De início, ocorre a retomada de tessituras mais leves e homofônicas, com a melodia apoiada em acordes simples. As tessituras polifônicas entretanto logo retornam. Segundo Carpeux (2001), esse inicial retorno à simplicidade traz em si algo aparentemente paradoxal. 

Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra 'orquestra' era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.  Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suíte e o concerto.

Música Vocal Orfeu, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de 1607 é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados, inclusive com violinos, que começavam a tomar lugar das violas. Alessandro Scarlatti (1660-1725) foi o mais popular compositor italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas foram Lully (1632-1687) e Rameau (1683-1764). Nascido na mesma época da ópera, o Oratório é outra importante forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com histórias tiradas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados. Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel (1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egito, Sansão e o famoso Messias.

Música Instrumental
Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma. No início a palavra 'orquestra' era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente os violinos, fez com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos passaram a ser o centro da orquestra, ao qual os compositores acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas, trompetes e tímpanos.  Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a fuga, a sonata, a suíte e o concerto.


Principais Compositores Barrocos
Alessandro Scarlatti (1660 – 1755)
Antonio Vivaldi (1678 – 1741)
Arcangelo Corelli (1653 – 1713)
Domenico Scarlatti (1685 – 1757)
Henry Purcell (1659 – 1695)
George F. Haendel (1685 – 1759)
George Philipp Telemann (1681 – 1767)
Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764)
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
José Antônio Carlos Seixas (1704 – 1742)




Bianca Santana
Bruna da Silva Bueno
Joelson Magalhes
Leigila Amorim 
Mariana Martins
Mariane Santos
Rauena Soares

3º B

Postagem do Blog.

Bom dia.

Segue em anexo o material que foi postado no blog.

Integrantes do grupo: 3ºB

Stephanie Caroline
Katherine Galafrio
Jessica Fernandes

Att.
Arte colonial no Brasil Sec. XVI – XVII

A arte colonial brasileira é um termo adotado por toda obra artística que foi produzida no Brasil, dentre o período em que o país permaneceu colonizado por Portugal, a arte que pode ser considerada de um modo geral como colonial brasileira é toda arte que foi criada entre os séculos XVI e XVII, com maior destaque para a arquitetura e decoração de interiores.


Com a chegada dos europeus começou-se a ocupação do litoral, onde se iniciou a construção das primeiras vilas. Algumas cidades da atualidade ainda conservam as construções desse período, tais como casas, igrejas, e solares que representam parte da história brasileira e são protegidas como Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico do povo brasileiro. Que podem ser encontrados até mesmo no interior de minas.

A arquitetura da época era simples, com estruturas retangulares cobertas de palha, porem com a evolução dessas construções começaram a surgir pequenas cidades construídas pelos portugueses, mas essas cidades não possuíam um planejamento urbano definido, pois as casas eram construídas muito próximas das outras, junto com este avanço foram surgindo capelas nos centros das vilas que eram dirigidas pelos jesuítas, nestas capelas haviam crucifixo, a imagem de Nossa Senhora e algum santo trazidos de Portugal. Os materiais usados para construção das casas da cidade variaram de acordo com sua localização no litoral utilizava-se pedra e cal; no interior, barro batido, madeira e pedra.

Além das cidades localizadas no litoral havia outro ponto muito importante, que eram as fazendas onde se produzia o açúcar, o melaço e a cachaça. Alguns artistas dedicaram-se a retratar as cenas destas fazendas e seus engenhos, especialmente Fran Post no sec. XVII.
A arte religiosa, assume grande expressividade nesse período. Com o intuito de catequizar os índios, e manter os preceitos da igreja católica, os portugueses construíram várias igrejas replicando as que existiam em Portugal.


A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo jesuíta Francisco Dias, ele trabalhou em Portugal com um arquiteto italiano chamado Filipe Terzi, projetista da igreja de São Roque de Lisboa. As pinturas e esculturas desse período eram feitas por padres e jesuítas, seguindo o estilo Maneirista. A partir do século XVII começou-se a utilizar o estilo que ficaria mais associado ao tipo de arte empregado na decoração de igrejas de todo Brasil colonial, o estilo Barroco.



sábado, 6 de junho de 2015

Pintura Barroca e Italiana a essência de Caravaggio ( Michelângelo Mereci)


       

Caravaggio ( Michelângelo Mereci) 

                                                             A Ceia de Emaús - 1601

                                       A Deposição de Cristo - Caravaggio (1602-1604)




Nascimento: 29 de setembro de 1571, Lombardia, Itália 

Morte: 18 de julho de 1610 (38 anos) Porto Ercole, comuna de Monte Argentário, Itália 

Nacionalidade: Italiano

Ocupação: Pintor

Principais trabalhos: A deposição de Cristo (1602)

Movimento estético: Barroco

   Sua carreira foi breve e tumultuada, marcada por rixas e entreveres provocados por seu temperamento explosivo. Formado em Milão, instalou-se em Roma por volta de 1592. Em 1599 realizou a decoração da capela de São Mateus, na igreja de S. Luigi dei Francesi, depois trabalhou para a igreja de Santa Maria del Popolo (Conversão de São Paulo, Martírio de São Pedro, 1601) e para a igreja de Santo Agostinho (Madona de Loreto). Em 1606, perseguido pela Justiça após matar um desafeto numa briga, fugiu de Roma. Passou por Nápoles, depois por Malta e pela Sicília, onde pintou telas de um lirismo transfigurado, como A ressurreição de Lázaro (Messina), na qual, sob o pavor de um imenso espaço vazio, um raio de luz rasante parece imobilizar o drama sagrado. Voltava a Roma quando morreu, vítima de malária. Caravaggio reagiu às convenções do maneirismo e opôs a elas uma pintura “natural”, direta e até mesmo brutal, que por sua franqueza renovou a natureza-morta (Cesta de frutas, Milão, Biblioteca Ambrosiana), e as cenas profanas (Baco doente, Roma, Galeria Borghese), bem como os temas religiosos (Descanso durante a fuga para o Egito, Roma, Galeria Doria Pamphili; Morte da Virgem, Louvre). Os contrastes de sombras e luz sublinham formas maciças que, na maior parte de suas obras, emergem vigorosamente de um fundo negro. A influência que deixou na Europa, através do caravagismo*, foi muito importante.


Grupo 
Cibelli Rizzi               2°B
Joelmir Bernardes    3°B
Lilian Morais            3°B
Leonardo Mello        3°B
Mariana dos Santos 3°B
Reinaldo Junior        3°B

Arquitetura Barroca Portuguesa





O Barroco em Portugal surgiu em 1580, quando Portugal perde sua autonomia como pais. As igrejas apresentavam geralmente a mesma estrutura, ou seja, fachadas simples, decoração contida, planta retangular... Estas eram as características que marcavam os princípios austeros e rígidos da igreja e do poder régio.

Depois do terremoto de 1755, que destruiu inúmeros edifícios, o rei mandou construir edifícios, não só religiosos, mas também civis. 

Era necessária uma reconstrução rápida e econômica. As esculturas barrocas tiveram um importante papel no complemento da arquitetura, tanto na decoração interior como exterior, reforçando assim a emotividade e a grandiosidade das igrejas. Nas esculturas em mármore, procurava-se destacar as expressões faciais e as características individuais do modelo, como cabelo, músculos, lábios, procurando glorificar a religiosidade através da expressividade. A escultura barroca contraria a ideia anterior do Renascimento: a sobriedade e racionalidade das formas.

Este pensamento não foi exclusivo da escultura, mas também da pintura, moda, escrita e da cultura das pessoas desta época. 

Um excelente exemplo da escultura do Barroco é o Êxtase de Santa Teresa de Bernini.




"O êxtase de Santa Teresa" é uma das obras barrocas mais bem produzidas por Bernini. As características presentes no Barroco evidenciam-se já nesse plano que é mesclado entre o profano e o sagrado.


terça-feira, 2 de junho de 2015

A pintura Holandesa pelos mais expressivos representantes: Rembrandt e Vermeer.


Estes pintores Holandeses do período Barroco são artistas que viveram entre os anos de 1605 e 1680.


Eles desenvolveram uma tendência mais descritiva. Seus temas preferidos eram a vida doméstica e social retratando a vida de pessoas comuns da Holanda e o simples da vida cotidiana.
Suas pinturas eram baseadas em pessoas dentro de suas casas, pessoas solitárias, costurando, tocando alguns instrumentos, lendo cartas, estudando.

A verdadeira obsessão de Rembrandt era a luz, que invadia os ambientes pelas janelas abertas e janelas de vidros. Sua característica era trabalhar com os efeitos da luz, o que dirige nossa atenção não são a sombra e a luz, e sim os diversos graus de claridade, penumbra e meios - tons.
No inicio começou a pintar temas religiosos, abordou temas mitológicos, cenas da Bíblia e paisagens naturais. Depois passou a dar um tom mais sombrio as pinturas e reduziu o tamanho, em um dos estágios foi para um estilo mais detalhado e fino, com cores fortes.
Rembrandt pintou muitos auto retratos para isso ele usava dois espelhos, sempre mostrando um rosto de um ser humano real com apenas o olhar penetrante de um pintor que examina suas próprias feições.
Vermeer, representa a beleza delicada da vida cotidiana, com o uso da luz.
Seus quadros eram admirados, por cores transparentes, composições inteligentes e brilhantes, os tons em plena claridade. Ele pintava de forma lenta, metódica com uma capacidade incrível de colocar formas e texturas. Produziu pouco em torno de 35obras.



Vermeer: A arte da Pintura - 1665-1666

O pintor holandês mantinha essa obra em seu estúdio, como uma amostra para seus possíveis clientes. O quadro nunca saiu do ateliê enquanto o pintor esteve vivo e depois da morte dele sua viúva se recusou a vendê-lo, apesar das dificuldades financeiras.



Vermeer: Moça com brinco de pérola - 1665

Conhecida também com “A Monalisa do Norte” ou “a Monalisa Holandesa”, a moça com o brinco de pérola é uma das obras primas do pintor Vermeer. A mesma encontra – se no museu de Mauritshuis de Haia - Holanda. Esta obra foi pintada com tinta a óleo, e possui uma dimensão de 44cm x 39cm.



Rembrandt: Auto retrato - 1658

Considerado também como um dos grandes profetas da civilização devido a sua empatia pela condição humana, Rembrandt foi o pintor e gravador holandês considerado um dos maiores de todos os tempos. Seus maiores triunfos criativos eram mostrados nos retratos de seus contemporâneos e em cenas da Bíblia.



Rembrandt: Filósofo em meditação – 1632

Com linhas e detalhes que só pertencem a um olhar de genialidade, o autor criou uma imagem como pintura que leva a ideia de um velho pensador caracterizado como um sábio idoso e recluso, alheio à materialidade.


Rembrandt: Retrato de seu filho Titus – 1660

Mestre do claro e escuro, os temas das obras de Rembrandt são na maioria religiosos e alegóricos, tragédias pessoais, a velhice, cenas bíblicas e mitológicas dramáticas. Alcançou grande riqueza muito jovem, colecionava obras de arte e vivia no luxo.


ARQUITETURA E URBANISMO
PROF. ELVIS - ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE
Grupo:
Carla Roberta 2ºB
Marina Mota 3ºB
Tatiane Mendonça 3ºB
Wilker Koppes 3ºB

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A Arquitetura Barroca na França, Espanha e Itália

A Arquitetura é um estilo arquitetônico praticado durante o período barroco, que se incia a partir do século XVII e decorre até a primeira metade do século XVIII, palavra portuguesa "barroco" define uma pérola de formato irregular (Perola imperfeita).
Considerando que o Renascimento contou com a riqueza e o poder dos tribunais italianos e era uma mistura de forças seculares e religiosas, o Barroco foi, pelo menos inicialmente, diretamente ligada à Contra-Reforma, um movimento dentro da Igreja Católica a reformar-se, em resposta para a Reforma Protestante. A arquitetura barroca e seus enfeites eram por outro lado mais acessíveis para as emoções e, por outro lado, uma declaração visível da riqueza e do poder da Igreja. 
Abaixo contam as características desse movimento na França, Espanha e Itália.

França - O estilo barroco de arte, caracterizado por cores dramáticas e design opulento, dominou a produção artística francesa no século VXII. Nesta época um estimo monumental e clássico caracterizou a arquitetura barroca, vastos palácios e jardim elaborados, telhados de mansarda e pinturas realistas que documentam as vidas dos pobres.


Château de Vaux-Le-Vicomte (Louis Le Vau)




Espanha - A arte Barroca teve grande originalidade e ousadia, a arquitetura barroca foi complexa tendo como abóbadas, torres, elementos clássicos deturpados, colunas torneadas, figuras humanas e animais, anjos, excesso de curvas pesadas, escultura feita em talha de madeira e pinturas realista que foi uns dos maiores impactos no Barroco da Espanha.


Vênus ao Espelho (Diego Velásquez)



Itália - A arte Barroca desenvolveu-se no século XVII, e nele, ocorreram mudanças que deram um novo modo de vida à Europa da Idade Moderna, o que se caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, figuras humanas realistas, escultura utilizando mármore branco, a arquitetura inclui o uso do chiaroscuro, bóvedas, colunatas, o jogo entre o vazio e volume e vigorosas massas.


A Vocação de São Mateus (Caravaggio)




A Espanha do séc XVI ao XVII : Velázquez e Zurbarán - Arte e Arquitetura (Grupo 5)

A Espanha do séc XVI ao séc XVII



 

Chamado de Século de Ouro Espanhol, é o período clássico ou renascentista marcado pela estética e cultura da época, estendendo-se do século XVI que compreende a Gramática Castellana de Nebrija, em 1492 conectando-se diretamente com o inicio do Concílio de Trento no século XVII no qual artisticamente coincide com o Barroco.

Esta expressão da época é localizada temporalmente na Idade dos Metais. A Espanha passara neste contexto por um período de gloria das Grandes Navegações  e explorações de outras terras, e o declínio do domínio espanhol.





Arte e arquitetura barroca na Espanha
                                                                  

       
      Em meados do século XVII a pintura espanhola alcança o que chamamos de “realismo tenebrista” ao colorismo de influência flamenca e na arquitetura o modelo parecido -  “herreriano e escurialense”. Juan de Herrera produziu  “A sobria austeridade geométrica” no mosteiro do Escorial. Formas cada vez mais ricas de elementos naturalistas localizados nos ocos das fachadas com intuito de eliminar as lembranças “herrerianos”. A partir disso a arquitetura barroca espanhola deu andamento a tais elementos decorativos:  o expressivo uso de  retábulos dourados e colunas salomônicas (com o fuste em espiral).

      Houveram grandes feitos em tal periodo, as privilegiadas: literatura, arquitetura, artes plásticas e música tendo como referencia os centros urbanos de Sevilha, Madri, Toledo, Valencia e Zaragoza. De uma extensão de conhecimentos surgem campos  como o da linguística na qual se expandiu significativamente.

     Essa era o momento de gloria dos célebres pintores espanhóis, nomes como Velázquez e Zurbarán (principais artistas da época) e outros que também fizeram parte da historia marcam o período da grandiosa arte barroca. 



Diego Velázquez




     Nasceu na cidade de  Sevilla - Espanha em 6 de junho de 1599. Membro de uma família burguesa, foi  aprendiz numa oficina de arte na qual aprendeu o naturalismo tenebrista. 
     Tido como o pintor mais importante do barroco espanhol, desenvolverá o naturalismo da primeira metade do século XVII e da segunda metade trabalha o barroquismo. Foi pioneiro na perspectiva aérea. 
Na cidade de Sevilla na Espanha suas obras como a Velha fritando ovos e a Adoracão dos Magos. Em 1623 foi o pintor mais revolucionário por retratar Felipe IV da corte espanhola. Finalizando com As Meninas ( autoretrato e as infantas personagens da corte).





As meninas ( Velázquez junto a corte)






Francisco de Zurbarán




Foi um grande pintor espanhol, famoso em sua época de gloria na arte e arquitetura. Baseava-se em cenas da vida monástica da época barroquina e da contra reforma para criar quadros religiosos. Zurbarán nasceu em 7 de novembro de 1598 na cidade de Llerena, onde residiu durante dez anos realizando trabalhos para vários conventos. Em 1635 migra de Sevilla para Madri.

A primeira obra do pintor foi a Imaculada Conceição. Zurbarán pinta histórias e imagens religiosas isoladas, retábulos e séries de telas para conventos. No final da década de 1630, realiza o ciclo de pinturas do Mosteiro de Guadalupe, únicas peças que se conservam no local de origem.

   Desenvolve suas obras na década de 1640 especialmente para o monarca Felipe IV e declarado o "pintor do Rei". Porém entra economicamente em declive, pois não recebe tantos encargos como em épocas anteriores. Então se estabelece em Madri em 1658, embora com dificuldades econômicas, até sua morte em agosto de 1664 em uma grande pobreza pelo ocorrido de falência econômica.

O Legado de Shakespeare - Teatro e Dramaturgia - Referências históricas



William Shakespeare foi um dos mais famosos dramaturgos e também poetas de seu tempo (1564- 1616), algumas de suas obras são usadas como referência nos dias hoje na literatura, filmes, teatro etc.
Clássicos como A Megera Domada, Sonhos de uma noite de verão, Otelo podem ser facilmente vistos em adaptações, o que tornam suas obras imortalizadas e atuais para qualquer faixa etária, elas nos ajudam a ver nossas próprias relações em termos fortes e dramáticos e nos ajudam a entender melhor a nós mesmos e outros ao nosso redor.
Um de seus maiores sucessos literários Romeu e Julieta é um romance cujo tema é a personificação do amor não realizado , de Otelo o protótipo de um perfeito ciumento ,do Mercador de Veneza a de materialista por excelência absoluta e de MacBeth o resumo da ambição e remorso , tornando assim a obra mais trágica do autor.




William Shakespeare escreveu mais de 150 sonetos. Publicou três livros em estilo renascentista: Vênus de Adônis (1593), Lucrécia (1594) e Sonetos (1609), Vênus e Adônis e O Estupro de Lucrécia são dois poemas eróticos, os quais os dedica a Henry Wriothesley, o que fez com que houvesse várias especulações a respeito de sua sexualidade na época.
Em Vênus e Adônis, um inocente Adônis rejeita os avanços sexuais de Vênus, enquanto que o segundo poema descreve a virtuosa esposa Lucrécia que é violada sexualmente.




Publicado em 1609 a obra Sonetos foi o último trabalho publicado de Shakespeare sem fins dramáticos e não se sabe ao certo, quando cada um dos 154 sonetos foram compostos ,mais algumas evidências sugerem que ele os escreveu para leituras particulares .
Ainda fica incerto se estes números todos representam pessoas reais, ou se abordam a vida particular de Shakespeare, acredita- se que os sonetos abriram suas emoções.
A edição de 1609 foi dedicada a "Mr. WH", creditado como o único procriado dos poemas. Não se sabe se isso foi escrito por Shakespeare ou pelo seu editor Thomas Thorpe, cuja sigla aparece no pé da página da dedicação; nem se sabe quem foi Mr. WH, apesar de inúmeras teorias terem surgido a respeito.Os críticos elogiam os sonetos e comentam que são uma profunda meditação sobre a natureza do amor, a paixão sexual, a procriação, a morte e o tempo.

A obra de Shakespeare soma o total de aproximadamente 40 peças, entre comédias românticas, tragédias e dramas históricos. São divididas em quatro fases que acompanham a evolução do autor. A primeira fase vai de 1590 a 1595, época em que adaptou as peças "Henrique VI", "Ricardo III, "A Comédia dos Erros" e "Tito Andrônico" e "A Megera Domada". Em 1954 escreve “Os Dois Cavaleiros de Verona”, Pena de Amor Perdido”, "Romeu e Julieta", "Ricardo II", "Sonho de uma Noite de Verão" e "O Rei João".

De 1596 a 1600, a segunda fase, escreve "O Mercador de Veneza", "Henrique IV" (duas partes), "Júlio César", "As Alegres Comadres de Windsor", "Muito Barulho por Nada", "Henrique V", "Como Quiseres" e "A Duodécima Noite".

De 1601 a 1608, o período mais importante, escreveu: "Hamlet", "Tróilo e Créssida", "Tudo Está Bem Quando Acada Bem", "Medida por Medida", "Otelo", "Rei Lear", "Macbeth", "Antônio e Cleópatra", "Coriolano", "Timon de Atenas" e "Péricles" De 1609 a 1612, escreveu suas últimas obras: "Cimbelino", "O Conto de Inverno", "A Tempestade" e "Henrique VIII".



William Shakespeare juntou em sua obra, aspectos e características do estilo e cotidiano inglês . As citações conhecidas da cultura anglo-saxônica e os folclores antigos, foram incrementadas de forma organizada, num estilo peculiar.

Suas peças foram encenadas pela Europa inteira, influenciando outros dramaturgos, inclusive, sobrepondo-se ao teatro francês, alemão e italiano.

Em 1613 Shakespeare volta para sua cidade natal, entrando em processo de reclusão, que durou até o fim de sua vida. William Shakespeare faleceu em Stratford-upon-Avon, no dia 23 de abril de 1616.

E para ilustrar como William Shakespeare é atual ainda hoje veja abaixo o vídeo de uma encenação da peça Romeu e Julieta. Peça completa (em inglês) encenada por Orlando Bloom e Condola Rashad. Essa é uma das milhares de versões da famosa peça realizada na Broadway com uma adaptação para os dias de hoje, bem diferente do que você já deve ter visto!



A peça Macbeth também possui várias adaptações, abaixo uma versão em filme produzido pela BBC de Londres para ilustrar.



Ser ou não ser, eis a questão! Você já ouviu essa fala várias vezes em sua vida com certeza! Veja trechos da peça Hamlet encenada por Wagner Moura.

 



Por:

Luciana Marian
Juberto Carlos
Mirna Alexara
Rodrigo Tirolla